Visita as autoridades do SASO na Arábia Saudita

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Segundo a ONU – Organização das Nações Unidas – o Brasil é considerado o celeiro de alimentos, principalmente, pela disponibilidade de solo e pela qualidade de seus produtos. E os países árabes estão cada vez mais consumindo nossos produtos com certificação halal.

Para estreitar ainda mais este relacionamento, o diretor-executivo da Cdial Halal, Ali Saifi, visitou o governador da Organização de Qualidade e Metrologia da Arábia Saudita (SASO), dr. Saad Othman Al-Kasabi. Durante o encontro discutiram sobre as novas normas e regras da certificação halal de acordo a Jurisprudência Islâmica. Criada há mais 45 anos, a SASO é um órgão de certificação especial e tem como responsabilidade o desenvolvimento e adaptação de padrões internacionais. Toda esta metodologia tem facilitado o processo de importação e exportação de mercadorias de e para o Reino, além de melhorar a qualidade dos produtos.

O mercado saudita é gigantesco e há inúmeras oportunidades para as empresas brasileiras. “Nossas indústrias precisam olhar mais para os países árabes. São países com forte crescimento populacional e necessidade de alimentos. O Brasil, atualmente, é um dos países que mais exporta proteína animal com certificação halal, atendendo aos padrões internacionais de qualidade. Temos competência, estamos preparados e só precisamos ficar atentos às inúmeras oportunidades de toda cadeia alimentar”, comenta Ali.

Só para os leitores terem uma ideia, de acordo com a ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal -, em 2019, foram embarcadas 4,212 milhões de toneladas de aves, totalizando US$ 6,994 bilhões em receitas.  Ao todo, foram 2,8% a mais quando comparada a 2018. Em frango, o Brasil é o maior produtor e exportador do mundo de carne halal – cerca de 50% dos frangos exportados têm certificação halal. De acordo com a entidade, as expectativas seguem otimistas para 2020. A previsão é que haja uma elevação de 7% nos embarques de frango em relação a 2019, o que deve alcançar 4,5 milhões de toneladas neste ano. Os Emirados Árabes Unidos foram responsáveis por 341,1 toneladas, 10% a mais do que o registrado em 2018.